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Como a comunicação é estratégica na luta sindical (ainda mais depois da Reforma Trabalhista)

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Toda sindicato precisa de estrutura para construir a luta sindical.

Então você, que é dirigente, concordaria com a extinção da assessoria jurídica da sua entidade? Você reagiria com tranquilidade caso seu sindicato colocasse fim ao setor administrativo?

Nós temos certeza de que você não deixaria isso acontecer!

Essas propostas causam espanto porque existe um consenso de que nenhuma entidade funciona sem esses setores.

Mas vem cá: você já notou que, quando se trata da comunicação sindical, a coisa muda?

A maioria dos sindicatos brasileiros ignora a comunicação na hora de pensar as estratégias da luta política. “É um gasto desnecessário”, dizem alguns. “Temos que priorizar outras áreas”, alegam outros.

No fundo, a falta de prioridade com a comunicação sindical anda de mãos dadas com um profundo desconhecimento sobre a importância que ela tem para a luta sindical.

O mais curioso é pensar que nem sempre foi assim. Até a metade do século passado, as entidades faziam questão de disputar mentes e corações por meio da comunicação.

Não eram poucos os jornais operários que circulavam diariamente pelo país. Muitos deles, inclusive, conseguiam fazer frente à mídia tradicional em tiragem e em influência.

Nessa época, o consenso era outro. Todos sabiam que desprezar a comunicação sindical significa cair no esquecimento e que um sindicato sem visibilidade é como um exército sem armas: a luta até existe, mas as chances de vitória são remotas.

Por isso, nunca é demais lembrar que o seu sindicato precisa tratar a comunicação como ponto central de luta.

Não é um luxo, não é um gasto. É um investimento muito importante.

Depois da Reforma trabalhista, se comunicar se tornou imprescindível

Desde o final do ano passado, os trabalhadores e as entidades sindicais estão sentindo na pele os efeitos da malfadada Reforma Trabalhista.

Mais do que apenas retirar direitos da classe trabalhadora, essa Reforma teve como objetivo destruir o movimento sindical, enfraquecendo a relação com os trabalhadores e cortando fontes de custeio.

Esse estrangulamento na arrecadação de muitas entidades sindicais aumentou impôs uma dura realidade: o apoio e da participação efetiva dos trabalhadores de suas categorias serão essenciais para garantia de sua sustentação financeira.

Só fazer ou fazer bem feito?

Mas é preciso alertar: comunicar vai muito além de publicar fotos nas redes sociais ou divulgar notas sobre as negociações de interesse da categoria.

Essas ações são importantes para a luta sindical, mas não bastam.

Se for feita de maneira leiga, esse tipo de comunicação pode cair num corporativismo exagerado. Ou então utilizar uma linguagem específica demais – o famoso “sindicalês” – e acabar afastando os trabalhadores.

Nós estamos convidando você a pensar além. Estamos falando da comunicação que disputa a hegemonia, que consegue grande influência social.

Essa relevância não será conquistada se a comunicação for pensada de forma isolada e pontual.

Ela precisa permear todas as ações do sindicato e se interligar com todas as estratégias de luta. É necessário deixar clara a concepção de sociedade que o sindicato defende.

Não é novidade que a classe dominante tem suas armas e as usa de maneira eficaz.

Você já notou que muitos trabalhadores acabam defendendo interesses dos patrões? Isso acontece porque a classe dominante compreendeu o poder da comunicação há muito tempo.

Mas, mesmo com um grande arsenal, o lado oposto não é invencível.

Como dizia Vito Giannotti, um dos maiores nomes da comunicação sindical e popular do Brasil, “o primeiro passo para vencer uma disputa é acreditar que vai ser uma disputa”.

Se você é daqueles que acreditam na disputa, então essa é a hora de incorporar a comunicação sindical como uma arma central para os trabalhadores e para o seu sindicato.

Como a comunicação pode fortalecer a luta sindical?

Se você é dirigente sindical, sabe que a luta e o bom trabalho dão visibilidade ao seu sindicato, e a visibilidade do seu sindicato fortalece a sua própria luta.

Cada vez mais as redes sociais serão determinantes para reforçar as qualidades da sua atuação sindical.

Seu sindicato não pode abrir mão de construir uma estratégia eficiente para usar essas ferramentas.

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