Com o atraso de uma semana do calendário original proposto pelo governo Michel Temer, o Senado pretende aprovar a Reforma Trabalhista até 28 de junho. Se o objetivo do governo for atingido, as medidas aplicadas serão a maior retirada de direitos trabalhistas e sociais da história do país.
Por causa desses impactos, o movimento sindical tem debatido constantemente sobre as possíveis formas de resistência.
Se o investimento em comunicação tem sido estratégico para o governo vencer essa batalha, muitas entidades sindicais ainda estão esperando o pior acontecer para entender que esse é um ponto central a ser ganho.
Os patrões já entenderam
Inundados com recursos do governo federal e do empresariado, os veículos da velha mídia têm sido os grandes propagadores da Reforma Trabalhista.
De acordo com os dados levantados pelo Repórter Brasil, o Jornal da Record foi o menos crítico à proposta apresentada pelo governo, com 100% das reportagens favoráveis. O Globo foi o segundo mais alinhado, com 88% do conteúdo pautado pelo que defende o Palácio do Planalto. Em seguida, aparecem o Jornal Nacional (77%) e O Estado de S.Paulo (68%).
Isso comprova que a comunicação tem exercido um papel fundamental no processo de convencimento das massas. Os patrões sabem disso e investem pesado nessa área.
Investir em comunicação agora
Precisamos reviver a comunicação como estratégia de luta! Colocá-la no coração do sindicato para que consiga bombear sangue novo e, assim, reanimar e dar vida ao processo. Se nada for feito, isso pode significar a morte das entidades.
Muitos ainda tentam, de maneira paliativa, estancar a sangria causada por esses duros golpes, mas essa é a hora de tomar as decisões para que não seja tarde demais.
Mesmo que o fim da contribuição sindical não seja aprovado, a prevalência do negociado sobre o legislado trará prejuízos irremediáveis à luta dos trabalhadores, pois sua representação será colocada imediatamente em xeque.
Uma comunicação diária e eficaz é o mínimo que os sindicatos precisam desenvolver agora. Para vencer uma batalha é necessário traçar estratégias – de curto, médio e longo prazo. E com certeza esse é nosso papel. Precisamos saber onde queremos chegar, o que queremos ganhar e o que precisamos defender nessa batalha.
Com toda a franqueza que o momento exige, é preciso que as entidades tenham a clareza de que apenas um jornalista sozinho não consegue enfrentar essa dura batalha. Chega a ser uma covardia. Reconectar-se com os trabalhadores e criar mobilização exige muito mais do que alguns textos.
Os sindicatos precisam desenvolver ações de marketing, publicidade, design, mídias sociais, sites bem elaborados e também conteúdos que despertem o interesse dos trabalhadores – tudo feito de forma integrada e com qualidade.
Só assim o movimento sindical terá condições de sobreviver e fazer o verdadeiro enfrentamento na luta pelo futuro da classe trabalhadora.
Nós estamos a postos para travar essa batalha ao lado das entidades sindicais. Entre em contato conosco!
Equipe Abridor de latas Comunicação Sindical
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