6 motivos para fortalecer os sindicatos depois da Reforma Trabalhista
12 de julho de 2019
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Tudo no governo Temer é uma farsa. Para aprovar a Reforma Trabalhista no final do ano passado, o governo e as elites mentiram, com apoio da velha mídia tradicional.
Nada do que eles prometeram se concretizou.
Onde estão os empregos que seriam criados? No primeiro trimestre de 2018, a média do desemprego atingiu 13,1%, a maior desde maio do ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E aquela “autonomia” e “liberdade” que os trabalhadores teriam com a nova legislação? Infelizmente, muitas categorias estão enfrentando um processo de achatamento salarial e perda de benefícios.
Essa realidade escancara os principais objetivos das elites com a Reforma: além de aumentar os lucros dos empresários, o que estava em jogo era a tentativa de enfraquecer os sindicatos e, assim, reduzir o poder de mobilização dos trabalhadores.
Nesse novo cenário, o que fazer? Lamentar-se? Lutar individualmente?
Bom, quando se trata de direitos trabalhistas, a receita continua a mesma: somente a mobilização organizada pode garantir avanços.
Como a Reforma Trabalhista deixou os direitos ainda mais fragilizados, não resta saída aos trabalhadores a não ser fortalecer as entidades que os representam.
Veja em seis passos a importância de contribuir com o sindicato em um cenário de ataque ao poder de mobilização da classe trabalhadora:
Mais estrutura, mais poder de negociação
Com a nova legislação, as convenções e os acordos coletivos de trabalho se tornaram pontos ainda mais fundamentais para os trabalhadores. Antes, uma negociação não poderia reduzir os direitos garantidos em lei. Essa segurança não existe mais!
Por isso, fortalecer o sindicato é a única garantia de que os direitos trabalhistas serão preservados.
Quanto mais estrutura um sindicato tiver, mais forte será a sua atuação frente aos patrões.
Não basta contribuir. É preciso participar!
Um sindicato sozinho consegue pouca coisa. A sua força efetiva está no poder de mobilização e participação dos trabalhadores.
Geralmente, os patrões testam a capacidade de resistência das categorias. É aí que os trabalhadores precisam mostrar seu potencial de enfrentamento!
Acompanhar de perto o processo de negociação e participar ativamente das atividades e assembleias pode garantir que os retrocessos não atinjam a sua categoria.
Indignação organizada é mais poderosa
Não basta estar indignado. É preciso estar disposto a agir coletivamente.
O sindicato é a entidade capaz de aglutinar os descontentamentos dos trabalhadores e transformá-los em pautas, projetos e, caso a mobilização seja intensa, em direitos.
Negociação individual? Que força tem o trabalhador?
Mesmo que as elites e a mídia defendam a suposta “liberdade” do trabalhador para negociar direitos individualmente, sabemos que as chances de sucesso são pequenas!
Quando um trabalhador for reivindicar algum direito individualmente, é mais provável ameasse seu emprego e patrão responda: “Se você não quer, tem quem queira!”
Por isso, fortalecer o sindicato aumenta consideravelmente as chances de garantir benefícios e direitos.
Resistir às comissões representativas
Um dos ataques mais nítidos da Reforma Trabalhista ao movimento sindical é a criação de comissões de representação dentro das próprias empresas.
Não há dúvidas de que essa estratégia só servirá para restringir a atuação dos sindicatos nos locais de trabalho.
Seria ingenuidade demais ignorar que o objetivo dos empregadores é colocar, nessas comissões, pessoas de sua confiança para negociar termos que beneficiem apenas os próprios patrões.
Contribuir com o sindicato é fortalecer meios verdadeiramente combativos no processo de negociação dos direitos.
Depois de garantir o direito, vigilância constante
Além de garantir que os direitos existam, os sindicatos são os principais responsáveis por assegurar que essas garantias realmente sairão do papel.
Por isso, fortalecer a entidade sindical é a melhor maneira de fazer a vigilância às garantias expressas nas convenções e acordos coletivos de trabalho.
O trabalhador que tenta cumprir essa tarefa sozinho geralmente não obtém sucesso ou, em ocasiões extremas, sofre assédio moral ou é demitido.
Ao contrário do que se pensa, a Reforma Trabalhista não representa o fim dos sindicatos. Ela é o pontapé de uma nova maneira de atuação, que depende ainda mais da contribuição e da participação dos trabalhadores!
Por isso, o trabalhador ciente da importância da luta também não duvida da centralidade dos sindicatos na luta pela garantia de direitos.
Mas por que as elites se empenham tanto para acabar com os sindicatos?
Nos últimos anos, essa ofensiva contra as entidades que defendem os trabalhadores se tornou ainda maior.
Ao mesmo tempo, o governo conseguiu aprovar medidas contra os direitos dos trabalhadores, como a Reforma Trabalhista e a possibilidade de terceirização de todas as atividades das empresas.
Seria tudo isso apenas coincidência? Certamente não!
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