“Gosto muito dos meus amigos cadeirantes, mas chamar para sair não rola”
Todos nós conhecemos pessoas que se julgam antenadas e mente aberta, mas que acabam se revelando preconceituosas sem nem ao menos perceber. Em ações simples e frases que parecem sem importância, essas atitudes se revelam.
É no discurso que notamos demonstrações claras de preconceito. A frase “gosto muito dos meus amigos cadeirantes, mas chamar para sair não rola” vem carregada de muito egoísmo e intolerância.
Na maioria das vezes, ela é dita por aquela pessoa que realmente acredita que, ao afirmar que gosta de seu amigo cadeirante, ameniza o fato de não chamá-lo para sair, por considerá-lo inconveniente.
O preconceito vem atrelado ao sentimento de negação. Apesar de vivermos em uma sociedade que prega a inclusão social, não colocamos esse discurso em prática e olhamos para as pessoas pelo que elas não têm ou pelo que não são.
Ao percebermos a deficiência a partir da negação, tiramos o direito da pessoa de viver em sociedade com igualdade de oportunidades. Por isso, ela está sujeita a uma vida repleta de impedimentos que vão além da deficiência e se tornam barreiras de convivência social.
A luta pelos direitos das pessoas com deficiência precisa ser de todos nós. O assunto precisa fazer parte da agenda do governo, dos movimentos sociais e de toda a sociedade. O preconceito só desaparece quando há uma mudança de atitude e precisamos combatê-lo com firmeza em nosso dia-a-dia.
Abridor de Latas Comunicação Sindical
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