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Como as campanhas sindicais podem mudar o rumo do Brasil

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As campanhas sindicais poderiam ajudar a tirar o Brasil do abismo onde foi jogado por um governo radicalizado, que não tem nenhum compromisso com o bem-estar da população?

Pense bem:

– Como enfrentar a avalanche de ódio e mentiras disseminadas em massa por extremistas?

– É possível tirar milhões de pessoas que estão dentro de bolhas de fake news?

– Há algo que possa ser feito para que os trabalhadores deixem de apoiar um projeto político que tem como um de seus objetivos a destruição dos direitos dos próprios trabalhadores?

– Derrotar eleitoralmente o projeto extremista será suficiente para livrar o Brasil desse mal?

Essas quatro perguntas nos mostram a urgência de construirmos ações para frear o crescimento do radicalismo e da violência política que tomaram conta de grande parte do país nos últimos anos.

De início, todas as pessoas que defendem a Democracia precisam entender que o extremismo não sumirá do Brasil mesmo se for derrotado nas urnas, porque muitas vozes ainda continuarão repercutindo essas ideais nos mais diferentes espaços da política e da sociedade.

Há muitas pessoas ganhando rios de dinheiro com tudo isso: sites, canais de Youtube, páginas de fake news, dando “cursos” ou vendendo assinatura de vídeos, por exemplo. Outros tantos oportunistas entraram na vida política dessa forma (pelo voto ou recebendo cargos).

A maioria dessas pessoas nem acredita nas próprias mentiras que contam, mas, obviamente, não pretendem abrir mão de tanto dinheiro fácil e poder. Por isso, continuarão trabalhando para manter sua base de fieis seguidores (pessoas “comuns” que são enganadas e reproduzir os discursos extremistas).

Mas há algo que o movimento sindical possa fazer para enfrentar tudo isso e ajudar a trazer o país de volta à estabilidade?

Sim é possível!

Como?
Fazendo grandes campanhas de massa!

Passo 1: alcançar as pessoas

É preciso alcançar o máximo possível de pessoas. As campanhas sindicais podem fazer isso!

Pense que neste momento milhões de brasileiros estão vivendo em ambientes digitais consumindo conteúdos extremistas, negacionismo, mensagens de ódio e, principalmente, mentiras, toneladas de mentiras.

Eles vivem em bolhas blindadas, nas quais, praticamente, não chegam notícias reais. Para essas pessoas, o governo Bolsonaro não comete erros e nem se envolve em escândalos de corrupção, o Brasil não está afogado na miséria e na fome crescente.

Ali, as pessoas não enxergam o quanto o presidente é perverso (ele é tratado como herói), não ligam se os preços das coisas estão caro, se o povo está sofrendo, se as privatizações irão destruir a soberania do Brasil.

São bolsões de extremismo. Ali, pessoas são convertidas à política do ódio e do desdém à vida. O que sai dali contamina o restante da sociedade, inclusive as relações sociais e até familiares.

É difícil tirá-las de lá, mas não é impossível.

 Basicamente, as pessoas se afastam do extremismo em duas situações:

  • Deixando de consumir conteúdo extremista. Aos poucos, a pessoa vai abandonando ideias radicais e voltando ao estágio mais “normal”.
  • Tendo contato com a realidade, recebendo muitos conteúdos que façam contraponto às ideias radicais.

Como a opção 1 é difícil ocorrer naturalmente, então cabe ao movimento sindical colocar em prática a opção 2: é essencial levar às pessoas ideias e verdades com as quais elas nunca tiveram contato.

Campanhas para sindicatos - Bolsonaro

Superar limitações do próprio movimento

Quando o movimento sindical precisa abordar alguma causa maior, com ações mais prolongadas, geralmente recorre a alguma campanha.

O problema é que a imensa maioria das campanhas sindicais têm pouco alcance e não atingem seu objetivo.

Gasta-se muito esforço, intelecto, tempo e recursos financeiros e, na maioria das vezes, o resultado não chega ou o impacto é muito pequeno.

Se uma campanha não alcança pessoas, ela perde a sua função. Portanto, esse é o início de tudo: alcançar pessoas.

Aqui na Abridor de Latas, por exemplo, criamos campanhas sindicais que alcançam milhões de pessoas anualmente, porque é assim que começamos a pautar na sociedade temas que precisam ser trabalhados. 

Não conseguiremos promover mudanças na conjuntura se não tivermos força suficiente para conscientizar uma grande quantidade de pessoas.

Mas, atenção: é preciso alcançar o público certo, que é estabelecido conforme o objetivo da campanha, para evitar o desperdício de recursos.

Passo 2: chamar a atenção

Você acessa suas redes sociais e fica passando o dedo na tela, vendo diversos conteúdos até parar em algo que lhe chama a atenção? Pois é, praticamente todo mundo faz isso.

 Então, como fisgar a atenção das pessoas para que elas se interessem pelo conteúdo da campanha, em meio a uma infinidade de posts e vídeos que ela recebe diariamente?

Com conteúdos impactantes. O material precisa se destacar em meio a tantas postagens.

Por isso, as peças das campanhas precisam ser bem produzidas. Nisso, o design, é fundamental.

A peça de uma campanha precisa causar alguma reação do tipo: “UAU!”, “que curioso!”, “O que é isso???” ou “Puxa, é mesmo!”

Mas não basta serem bonitas, também precisam ser instigantes a ponto de fazer a pessoa parar, olhar com calma, se interessar pelo tema e entender qual o foco da campanha.

Tudo isso num piscar de olhos!

Lembre-se: uma mensagem instigante, provocativa ou reflexiva é capaz de magnetizar o olhar.

Passo 3: usar a força dos algoritmos

Os algoritmos (código da programação) das redes sociais, via de regra, procuram entregar para as pessoas aquilo que eles identificam como algo de interesse. Se a pessoa para em uma postagem e passa algum tempo vendo o conteúdo, a rede social vai identificar isso e passará a entregar conteúdos semelhantes.

Portanto, se o usuário se interessa pelo conteúdo da campanha, é provável que ele receba posteriormente mais materiais semelhantes.

Se isso acontecer com pessoas que estão fora do seu círculo: Bingo! Você furou a bolha!

Mas isso não basta. As campanhas sindicais precisam ter engajamento.

 

De forma resumida, as redes sociais funcionam dessa forma:

– Cada página entrega o conteúdo para uma pequena porcentagem de seguidores.

– Quando alguém reage à postagem, a rede social considera que essa postagem é relevante. Isso ajuda a aumentar um pouco o alcance.

– Quando alguém compartilha a postagem, a rede social vai entregar o conteúdo da campanha para seguidores dessa pessoa. É isso que vai ampliando o alcance, e faz com que uma postagem alcance milhares e milhares de pessoas.

E como conquistar engajamento? Fazendo com que o material seja interessante (que é o que dissemos no passo 2).

 

Só que, na maioria das vezes, não é fácil alcançar pessoas porque, geralmente, as páginas de entidades sindicais têm um público muito restrito.

Para superar essa limitação, são necessárias estratégias eficazes para aumentar o alcance das publicações, para que mais pessoas possam se engajar e compartilhar o conteúdo para outras pessoas.

 

Mas, há certas barreiras que fazem com que pessoas rejeitem certos tipos de conteúdos. Por isso, é preciso pensar ações alternativas.

Passo extra: Campanhas sindicais autônomas

Ao desenvolver uma campanha, sempre estudamos qual a melhor estratégia para atingir os objetivos.

Quando o foco é impactar a sociedade, promovendo conscientização ou buscando apoio a uma determinada causa, uma possibilidade é desenvolver campanhas autônomas.

São campanhas temáticas que, geralmente, possuem páginas próprias nas redes sociais e até um site. Embora sejam organizadas por entidades sindicais, a marca dessas campanhas é a que prevalece porque, nesses casos, o que importa é o objetivo, que pode ser, entre outras ações, enfrentar projetos de governos (como as reformas que destroem direitos), lutar contra a privatização de alguma estatal, buscar apoio da sociedade, derrubar ondas de fake news ou, até mesmo, enfrentar um governo autoritário.

 Isso facilita o diálogo, reduz as resistências e os pré-conceitos e aumenta o engajamento.

Nessa etapa da vida política do país, essa estratégia tem sido extremamente eficaz para pautarmos temáticas complexas ou falarmos de temas que encontram resistência de certos setores da sociedade.

Essas campanhas podem ser conduzidas por uma entidade ou por um conjunto de entidades. O que importa é colocar as ações em andamento.

Passo essencial: diálogo

Como dissemos ao longo do texto, o objetivo principal das campanhas voltadas à mudança social é levar conteúdos para pessoas que nunca teriam contato com informações verdadeiras ou com determinados pontos de vista.

Quando produzimos grandes campanhas, com muito engajamento e alcance, e furamos as “bolhas”, uma imensidão de pessoas passa a comentar as publicações nas redes.

Há muitos apoios (a maioria), e também, muitos ataques.

É preciso mediar, analisar cada comentário, responder aqueles que se apresentam dispostos ao diálogo, desmentir fake news, entregar novos conteúdos para que a pessoa se aprofunde no assunto ou passe a pensar diferente.

São várias possibilidades de ação. Aqui na Abridor de Latas, por exemplo, monitoramos 100% dos comentários nas postagens que fazemos para sindicatos e campanhas.

Com isso, evitamos que as postagens virem um campo de batalha sem lei. É horrível quando as pessoas entram para ver comentários e encontram xingamentos, ofensas, ataques de baixo calão, palavrões, ameaças.

A mudança não vai cair do céu

Como você já deve ter percebido, não será fácil livrar o Brasil do ódio e do extremismo. Isso só vai acontecer se conseguirmos conscientizar a população.

Derrotar eleitoralmente esse projeto será uma etapa (essencial) dessa luta, mas não será a única, como vimos em vários outros países.

Portanto, o movimento sindical terá um papel fundamental na construção desse novo Brasil.

É uma responsabilidade que deve estar no coração de todo dirigente sindical e de todos aqueles que desejam proteger a Democracia.

É isso que precisamos fazer agora para evitar que o Brasil continue trilhando esse caminho perigoso.

O movimento sindical precisa construir campanhas de massa, que alcancem multidões. É preciso tirá-las das bolhas de mentiras e dos círculos de ódio e extremismo.

Se você acredita que sua entidade pode cumprir com esse papel, então clique no botão abaixo e fale com a gente!

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