Os desastres naturais são tema recorrente no Brasil, problemas como seca e excesso de chuvas são comuns por todo território. Atualmente, estima-se que 266 mil brasileiros estão sob risco de inundações. O que prova que a problemática não é nova, apenas esquecida.
De acordo com dados da Organização Não Governamental (ONG) World Resources Institute (WRI), as enchentes têm prejudicado mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo – gerando um custo de 96 bilhões de dólares por ano.
Segundo a WRI, 80% da população mundial afetada anualmente por inundações está concentrada em apenas 15 países. O Brasil é o 11º nesse ranking. O estudo também revelou que os países mais afetados são os menos desenvolvidos.
O problema afeta diretamente a qualidade de vida dos cidadãos, que acabam tendo grandes perdas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2008 e 2012, 1,4 milhão de pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas no país por conta de enchentes.
Entre as principais causas desses desastres estão as mudanças climáticas – com muita chuva em lugares concentrados enquanto falta em outros –, acúmulo de lixo, impermeabilização do solo (prejudicando a infiltração da água), cidades construídas muito próximas a rios e sistemas de drenagem precários ou inexistentes.
A falta de políticas públicas para prevenir e evitar esses desastres também contribui com o número. Faltam investimentos em estrutura adequada para escoamento da água e incentivos à redução de lixo e à reciclagem de materiais. Todos esses fatores têm contribuído para o aumento dos impactos dos desastres naturais e que só tendem a agravar se não forem tomadas medidas imediatas.
Há rios que continuam transbordando mesmo depois de décadas de trabalho constante. Geralmente os alagamentos ocorrem nos mesmos locais há muito tempo. É muito estranho ver o gasto de enormes quantias de recursos em projetos que não estão gerando nenhum resultado.
Futuro em risco
A pesquisa do WRI indicou que a situação para os próximos anos pode piorar ainda mais. Segundo a organização, em 2030, serão 54 milhões de pessoas afetadas por essas catástrofes, o que terá um custo de meio trilhão de dólares.
As medidas de combate às intempéries devem ser feitas antes, justamente para evitar mortes e perdas. Porém, o que temos visto é a atenção somente depois de já acontecidas as enchentes ou mesmo outros desastres. Se isso não mudar, a população continuará sendo afetada pela falta de investimentos em prevenção.
Fonte: Abridor de Latas Comunicação Sindical

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